Nos últimos meses, o uso de Inteligência Artificial explodiu.


Todo dia aparece alguém dizendo que “fez um app inteiro com IA” ou que “criou um sistema sozinho em minutos”.

Mas será que essa empolgação toda não está indo rápido demais?

Um amigo meu, por exemplo, criou um aplicativo realmente legal — mas não sabia explicar nada do que estava por trás.


Ele achava que o cron era o responsável por “gerar as telas” do app, sem entender o básico do código que a IA produziu pra ele.


Ou seja, o projeto existia… mas o conhecimento, não.

E é aí que está o perigo.


A IA é uma ferramenta poderosa, mas não deve ser usada como encosto — aquele apoio preguiçoso que te impede de aprender de verdade.


Ela deve ser uma aliada, um acelerador do raciocínio humano, não um substituto dele.

Quem entende o que está fazendo, usa a IA para ir mais longe.

Quem não entende, acaba preso no que ela entrega — sem saber ajustar, melhorar ou sequer reproduzir o resultado.


Então, antes de se empolgar com o “milagre” da automação, lembre-se:

a IA só é inteligente quando você é também.


Use-a para estudar, otimizar, aprender — mas mantenha o controle.

Afinal, quem domina a ferramenta é o criador, não o criado.